E tem gente nesse nosso mundinho preocupado em saber o que tem lá fora.
Enquanto isso em nossa casa...
E tem gente nesse nosso mundinho preocupado em saber o que tem lá fora.
Enquanto isso em nossa casa...
Esse vídeo me chama atenção em alguns aspectos. Primeiramente pela belíssima música Nessun dorma de Puccini. E a voz, o talento do então calouro Paul Potts é algo surpreendente.
Tem, por outro lado, a bizarrice humana. As pessoas são subestimadas até o momento em que conseguem mostrar aquilo que fazem e que agradam aos demais que não fazem. Preconceituosamente temos o péssimo hábito de não dar o devido apreço por cada indivíduo. E aí é necessário quebrar o encanto, mostrar o quanto você pode e consegue, mesmo que as pessoas lhe (pré)julguem pela aparência, que é deveras insignificante – ao menos, deveria. A particularidade desse momento é que ele é mágico. É transformador. E aí vive-se a “hora da estrela”.
Digo ainda que esse programa norte-americano de calouros, importante, por sinal, por dar chance a muitas pessoas com potencial reprimido ou que não tiveram a oportunidade de mostrá-lo ao mundo, tem algo técnico peculiar de fazer com que crie um ambiente carregado de emoções. E com as emoções não tem coração que se desmanche.
Basta notar alguns detalhes, entre eles a abordagem irônica do trio técnico e, aquele que mais me chamou a atenção, o choro da moça bonita, dada a “surpresa”, diante de seus próprios olhos, de uma pessoa desconhecida, feia, torta, analfabeta, simples de tudo se transformar em um símbolo de grandeza, metamorfoseando-se em um ícone da beleza plena e da capacidade ímpar que sobrepõe ao medíocre. Foi assim com Paul Potts e assim também foi com Susan Boyle. O mundo todo viu. Eu me lembro bem.
Por mediocridade, a sociedade prefere o cisne ao patinho feio. E olha que não basta o cisne ser belo, tem que ter algo a mais. Tem que encantar.
As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.
Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.
Aldeões na ilha de Coronilla, Kenya, cavam poço profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.
Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão.
AS FOTOS NÃO NEGAM. VALORIZE MUITO A ÁGUA DE SUA REGIÃO. EM ALGUNS LUGARES ELA NÃO EXISTE MAIS. USE SOMENTE O NECESSÁRIO. NÃO ESQUEÇA QUE A ÁGUA DESPERDIÇADA SERVERIA PARA MATAR A CEDE DE UM IRMÃO.
Com a crise ambiental que passa o nosso planeta e que estamos sendo penalizados com isso, idéias, como essa do vídeo, surgem para contribuir com a diminuição da degradação ambiental. Nada mais justo, não acha?
Contudo, por incrível que pareça, o problema não é criá-las. Pô-las em prática é o fator de maior dificuldade encontrado pelos brilhantes idealizadores existentes pelo mundo afora, pois esses se deparam com o grande e perverso lobby de empresas petrolíferas e produtoras de motores à combustão – os tradicionais motores poluentes.
Com o poder político-financeiro que essas grandes empresas possuem, elas fazem com que novos eventos e novos recursos caiam rapidamente no esquecimento ou são mesmo impedidos de ser produzidos e comercializados.
Afinal são grandes ameaças para a existência de tais empresas. E nesse mundo, manda quem tem poder e dinheiro. Pena que aquele que tem poder e dinheiro não tem coerência nem consciência. É isso.