terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

EUTANÁSIA. A QUESTÃO NÃO É SER OU NÃO À FAVOR DO MÉTODO


Olha, confesso que não tenho um pensamento definitivamente formado sobre esse tema. No entanto, não comungo com a ideia de uma pessoa sofrer e, junto com ela, toda a sua família também. Mas casos de eutanásia estão acontecendo pelo mundo afora. Veja na Holanda o que já se pensou sobre esse tão delicado, triste e comovente assunto.

Holanda terá unidade móvel para eutanásia em domicílio

Por Cláudia Collucci

Folha de S. Paulo – 17.02.2012

A Holanda lança no próximo mês a primeira unidade móvel do mundo que fará eutanásia em domicílio.

A equipe vai atuar quando a família ou os médicos se recusarem, por motivos éticos, a dar drogas letais a pacientes incuráveis que desejam morrer. A eutanásia é legalizada na Holanda desde 2002. A pessoa tem permissão para fazê-la se o sofrimento for "duradouro e insuportável".

Você é a favor ou contra a eutanásia? Vote

Por ano, o país realiza 2.700 eutanásias, segundo a Associação Direito de Morrer. A estimativa é que, com a unidade móvel, ao menos mais mil sejam feitas anualmente.

A ideia é que as unidades (serão seis) também atendam pessoas com demências.

A Federação dos Médicos Holandeses é contrária à iniciativa porque acredita que alguns pacientes poderiam ser tratados. "Sempre há possibilidade de um outro tipo de ajuda", afirmou um porta-voz da entidade.

Cada unidade móvel de eutanásia terá um médico e uma enfermeira. O doente é sedado e entra em coma. Depois, é aplicada outra droga que provoca a parada cardiorrespiratória e morte.

A iniciativa, apoiada pelo governo holandês, já provoca polêmica em outros países. Na Grã-Bretanha, Phyllis Bowman, do grupo Direito à Vida, disse estar "absolutamente chocado".

"É uma verdadeira tragédia quando você considera que na Segunda Guerra Mundial o holandês se recusou a implementar o programa de eutanásia nazista."

No ano passado, a ministra da Saúde da Holanda, Edith Schippers, disse ao parlamento holandês que as unidades são "para pacientes que sofrem insuportavelmente sem nenhuma perspectiva de melhora", mas cujos médicos não estão dispostos a fazer eutanásia.

ENTENDENDO OS TERMOS

Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.

Eutanásia difere-se de Distanásia (prática pela qual se prorroga, através de meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também pode ser conhecida como “obstinação terapêutica”) e Ortotanásia (termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

MAIS UMA DE CUBA...


Fidel Castro está fazendo um de seus famosos discursos em Cuba, e diz o seguinte:
-- A partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios...
Eis que alguém na multidão diz:
-- Trabalharemos o dobro.
Fidel continua...

-- Temos de entender que haverá menos alimentos.
Diz a mesma voz:
-- Trabalharemos o triplo.
Castro afirma...

-- As dificuldades vão aumentar.
A mesma voz em tom alto diz:
-- Trabalharemos o quádruplo.
Aí, Fidel, curioso, interrompe o discurso e pergunta ao seu chefe de segurança que está ao seu lado:
-- Quem é esse sujeito que irá trabalhar tanto assim?
-- O coveiro, mi comandante.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESTORINHA DE CUBA

Diz as más línguas (claro, afinal não é verdade que Cuba é assim) de que na década de 70 um jornal americano mandou pra lá um repórter. O editor combinou com o jornalista:

“Como lá não existe liberdade de imprensa, você nos escreve carta, com caneta. Se a carta vier com tinta azul, saberemos que o que você está escrevendo é verdade. Se vier com tinta verde, saberemos aqui que é tudo mentira, que é o contrário do que foi escrito. Assim, a gente engana os sensores cubanos, que lêem as cartas de todos.

E assim foi feito. Uma semana depois chega ao editor uma carta do jornalista, escrita com letra azul, que dizia:

“Cuba é uma maravilha! O povo, feliz, festeja pelas ruas o tempo todo. Não há desemprego, todos ganham bem. Os cubanos veneram Fidel Castro, desejando-lhe vida eterna”.

Como a carta veio escrita com caneta azul, era, pois — conforme o combinado — verdade. O editor do jornal ficou pasmo:

“Não é possível! Cuba tá bem assim!”

E continou lendo o relato do jornalista:

“Em Cuba, o comércio é muito forte. Os supermercados ficam lotados, o povo comprando o que gosta, com preços incrivelmente baratos. No comércio cubano tem de tudo, menos caneta de cor verde.

Bobagem. Imagina que não é possível em Cuba encontrar caneta na cor verde.