segunda-feira, 23 de julho de 2012

FESTA JULINA DO NOBORU



No dia 21 aconteceu mais uma festança julina do meu amigo Noboru Yamamoto. Ele, sua família toda e seus bons vizinhos fecham a rua – com a devida autorização – e lá só entravam os “caipiras”. Já perdi as contas de quantas já se passaram, mas já já esse evento fará parte do calendário cultura da cidade.



Com direito à fogueira, a festa reuniu muitos amigos e pessoas conhecidas. Até um velho amigo (está velho mesmo) pude encontrar lá. Laércio Rodrigues, que trabalhamos bom tempo juntos e muito nos divertimos falando bobagens. Só falando, fazendo não. Não é mesmo, Laércio? Boa sorte para você nessa sua empreitada. Desafio e tanto! Sabe, eu até tentei arriscar pular a fogueira, como segue a música, mas a bicha estava quente demais.





Noboru, meu amigo, bicho bom, honesto e muito honrado que, depois de velho, está novo, com novo visual, sem bigode (quem diria!) e em perfeita forma atlética. O que você anda fazendo, hem Noboru!? Ensina aos amigos.


Muita Saude e Paz para você e sua Família.


sábado, 14 de julho de 2012

BANHO DE GATO

SERÁ MESMO?



Ora bolas, vendo esse vídeo fico frustrado, pois me lembro, quando moleque, das dezenas de milhares de vezes que tentei ensinar meu bichano (para não falar "meu gato" e aqui causar má impressão) a tomar banho. O bicho saia de casa, ia lá ao monte de areia e fazia suas necessidades, por sinal bem onde eu costumava brincava com meu irmão e meus amigos. Putz, que merda! E como nem ele próprio suportava o mal cheio daquela bostanhada toda, procurava imediatamente cobri-la com areia. Eu estou para ver bosta mais fétida, fedorenta, malcheirosa, podre do que as dos bonitinhos e carinhos gatinhos. Será que existe? Duvido.

Levando-se em conta a nobre preocupação do bichano em cobrir seu serviço e como vivia sempre dentro de minha casa, folgadamente esparramado sobre meu sofá a balançar sua calda de um lado para o outro sem parar, eu achava, em minha santa ingenuidade, coerente dar uma lavadinha no bicho de vez enquanto, com direito a sabão em pó, xampu e algo mais, do mesmo modo que eu fazia com o meus cães, que gostavam muito. Quer dizer, eu acho que gostavam. Eles saiam feitos loucos pelo quintal afora, atravessavam a cerca e sabe lá para onde eles iam. Às vezes demoravam em retornar. Mas retornavam. Eu pensava assim: “Ah estão limpinhos, estão cheirosos. Só poderiam ter descolado uma gata, que dizer, uma cadela para paquerar”.

Voltando para a história do gato, foram diversas tentativas frustradamente inúteis, pois o felino se recusava impetuosamente a molhar a cara, que dirá o corpo todo. No final ele sempre ganhava. E eu? Bem, eu sempre precisava do auxílio de minha mãe para me curar dos arranhões e mordidas que, covardemente, o bicho selvagem me fazia. Eu até achava que ele nunca mais retornaria para mim de tanta raiva. E eu dele, claro. Mas sei que no fundo ele gostava muito de mim, de meus carinhos e brincadeiras que propiciava a ele. Por sinal, lembro-me de meus cãezinhos que morriam de inveja dele. Acho que era inveja. Não era à toa que por diversas vezes eu tinha que subir no telhado para resgatá-lo dos seus arquirrivais.

Esse bicho no vídeo acima não deve ser gato. Com certeza não é. Impossível um gato tomar banho. Olha que eu tentei, hem! Por muitas incansáveis vezes. De todas as formas possíveis. Lembrou-me de quando resolvi amarrá-lo. Bem, isso não vem ao caso agora. Mas não aceitar nem uma lavadinha no rosto? Que frustração minha! Por isso que eu não quero mais saber de bicho pequeno. Só bicho grande, tipo assim, gado, cavalo, onça, que é um bicho dócil e de fácil relacionamento.

terça-feira, 10 de julho de 2012

QUE MUNDO MARAVILHOSO

CARPE DIEM




What a Wonderful World

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed days, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world

Yes, I think to myself, what a wonderful world

Que Mundo Maravilhoso

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também,
Eu as vejo florescer para mim e você,
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso.

Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancas,
O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noite,
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso.

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu,
Estão também nos rostos das pessoas que se vão.
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem: "eu te amo!"

Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer.
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei,
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso.

Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso.


Prá quê guerra? Prá quê discórdia?
Prá quê dor? Prá quê solidão?
Tanto sofrimento, tanto desamor,
Num mundo que parece não ter perdão.

O que precisamos para viver
Já temos sem nenhum esforço.
Mas se desejamos algo mais,
Lutamos cegamente feito loucos.

Essa Terra onde vivemos é abençoada e generosa.
Dádiva Divina, que recebemos sem nenhum “tostão”.
Porém alguém ousa dizer: - “Mas, ora, não tenho tudo que quero!”.
Direi, então: que pena, que dor, que difamação!
Afinal nela nasci, vivi e morri, com muita fé e compaixão.

Quer presente maior? Impossível, asseguro que não há.
O mistério da vida não temos poder para decifrar.
Mas temos a graça e a oportunidade de aqui passar.
A graça e a oportunidade de aqui compartilhar.

Chega de tristeza, chega de queixa, chega de dor.
Vivamos humildemente na grandeza desse Amor.
Amor ao próximo, Amor a si mesmo.
Amor a tudo que recebemos, de graça e sem medo.
Simplesmente Amor.


Vladimir Eduardo Massetti


segunda-feira, 2 de julho de 2012

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

TICKET DE ESPERA



A ideia da campanha foi ótima. Parabéns para quem a criou. Até acho que deve espalhá-la por todos os cantos de nosso país para servir como incentivadora e motivadora. Os próprios meios de comunicação deveriam ser mais prestativos em falar mais sobre o tema.
Vejo casos de famílias que doam órgãos de entes queridos que, por fatalidade do destino, se vão. E para “não irem por completo”, optam em deixar uma córnea aqui, um rim ali, um coração acolá.
Mas e a nossa consciência a respeito disso? Será que estamos mesmo preocupados com esse tema? Estamos mesmo preparados para tratar desse assunto? Tenho minhas dúvidas. Nunca fui orientado pelos meus pais, nunca um professor me disse da importância de doar um órgão; e ainda existe um tabu muito forte, sem falar do comércio que está por trás de todo esse processo de transplante de órgãos.
Sei que se trata de uma atitude minha e sei também da importância e nobreza da doação. Mas penso que só nos atentamos ao tema quando, de fato, acontece conosco ou com alguém muito próximo de nós.