quarta-feira, 21 de abril de 2010

EXPERIMENTO EM SALA DE AULA

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse "ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam ‘justas’. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer também, claro, que ninguém receberia um "A".
Depois que a média das primeiras provas fora tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto todos os alunos repetiram o ano.
Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar pois a outra metade da população irá sustentá-la e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a".

Adrian Rogers, 1931




Dizem – não sei – que esse experimento ocorreu em 1931 em sala de aula. A questão é que retrata uma verdade que vem, de certa forma, provar que o Socialismo não funciona. Pelo menos no Brasil.

Não quero aqui ficar a discutir sistemas econômicos, como o Socialismo e o Capitalismo, muito menos colocá-los em choque. Até porque tenho minhas críticas positivas e negativas para ambos.

No entanto, quero extrair desse texto algo que muito me chama a atenção nos dias de hoje: a forma pela qual um chefe de Estado se prontificou a ajudar as pessoas mais carentes. Refiro-me às tais “bolsas benefícios”.

O Brasil tem várias formas de benefícios para ajudar pessoas carentes, entre eles, o seguro desemprego e as tão famosas “bolsas”. Bolsa escola, bolsa alimentação, bolsa gás, bolsa isso, bolsa aquilo. Acredite, até bolsa celular o governo estuda implantar.

Trata-se de um assistencialismo governamental, meio que legalizado, com a intenção de se tornar cada vez mais popular e permanecer, com isso, no poder.

Isso não seria uma compra antecipada de votos?

Têm gente que vive a fazer filhos para receber mais benefícios e, com isso, não precisar trabalhar. Olha que não é exagero meu. Quer ver um bom exemplo? Seguro desemprego. O sujeito trabalha um tempo não mais que suficiente para adquirir o direito ao benefício e depois fica mais 5 ou 6 meses recebendo o seguro às custas dos demais trabalhadores.

Taí, cheguei aonde pretendia: trabalho. Temos hoje um presidente que, buscando sua miúda filosofia de vida de época passada, age de forma a “dar o peixe” às pessoas carentes, sem permissão e sem ter a preocupação e a decência de dar a oportunidade, a educação, o preparo técnico para que tais pessoas possam, de forma justa e digna como muitos outros, conseguir seu próprio alimento.

Isso é correto? É justo?

Não é justo. Não é justo que as pessoas passem fome por forças alheias ao seu desejo enquanto outras desperdiçam o seu próprio alimento. Mas também não é justo que enquanto muitos trabalham para ter o que comer e dar o mínimo de dignidade à sua família, outros simplesmente recebem o alimento sem fazer absolutamente nada na vida. Nada mesmo. Só têm o trabalho de ir à casa lotérica para sacar o dinheiro. E olha que tem gente indo de carro importado.

Uma sociedade justa, seja capitalista ou não, se constrói com o esforço de todos seus integrantes, dadas as devidas proporções. Daí não ser tolerado que uns tenham que ser penalizados em detrimento de outros.

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