domingo, 25 de abril de 2010

CRESCE A POPULAÇÃO, DIMINUI A ALIMENTAÇÃO

Esse assunto é muito sério.
Enquanto mentes brilhantes no mundo todo ficam a desenvolver mais armas de destruição e tecnologias de informação, milhões de pessoas morrem de fome pelo simples fato de não ter nada para comer.
Hoje temos 80% da população em locais urganos e apenas 20% em áreas rurais. Se não bastasse, eis o problema do aquecimento global que o mundo enfrenta.
O artigo abaixo nos faz refletir sobre uma grande problemática: como matar a fome da população mundial? Eis que o problema só tende a se agravar. Vejam o texto.
FAEP – Federação da Agricultura do Estado do Paraná
População de mais, comida de menos
A população mundial deve chegar 9 bilhões de pessoas em 2050, segundo estimativas, mas o total da área cultivável, da oferta de água potável e de outros recursos fundamentais para a sobrevivência da população parece não acompanhar a tendência.
Por isso, a edição mais recente da revista Science aborda o tema da segurança alimentar em uma seção especial, com reportagens e artigos produzidos por dezenas de cientistas de diversos países. E as conclusões não são boas.
Mesmo com os avanços científicos, refletidos nas tecnologias agrícolas, o número de pessoas desnutridas no mundo já passa de 1 bilhão. Em um cenário como esse, a questão é como fazer para alimentar o mundo sem exacerbar problemas ambientais e, ainda por cima, tendo que lidar com a questão das mudanças climáticas? Para o painel de cientistas convidados pela Science, a resposta está na adoção de medidas radicais na produção de alimentos.
Os pesquisadores pedem aos líderes mundiais que “alterem dramaticamente suas noções a respeito de agricultura sustentável, de modo a prevenir uma fome de dimensões catastróficas até o fim deste século entre os mais de 3 bilhões de pessoas que vivem próximas à linha do equador”.
Os pesquisadores pedem, por exemplo, que os governantes “superem os conceitos populares contra o uso da biotecnologia agrícola”, particularmente com relação a culturas modificadas geneticamente, de modo a produzir mais em piores condições, e que os países tomem como base de suas regulações no setor os mais avançados trabalhos científicos.
“Estamos diante de uma queda de 20% a 30% na produção agrícola nos próximos 50 anos nas principais culturas entre as latitudes do sul da Califórnia e da Europa e a África do Sul”, diz David Battisti, professor da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Aquecimento - A produção nas mais importantes culturas agrícolas declina drasticamente quando as temperaturas médias passam dos 30º C, apontam. E as projeções são de que o fim do século, nas regiões tropicais e subtropicais, será de temperaturas mais elevadas do que as mais altas registradas atualmente.
“Estamos cada vez mais preocupados por não saber o que é preciso fazer para alimentar uma população crescente em um mundo que não para de se aquecer”, disse Nina Federoff, conselheira para ciência e tecnologia da secretária de estado norteamericana, Hillary Clinton.
Mesmo sem o fator aquecimento global, segundo Battisti, alimentar uma população que crescerá 30% em 40 anos seria um desafio imenso.
“Precisaríamos dobrar a produção atual de grãos nos trópicos”, disse. O problema, afirma é que o clima mais aquecido reduzirá a produtividade, uma vez que a temperatura elevada reduz a eficiência do processo fotossintético.
Os cientistas estimam que o aumento na temperatura, a queda nas chuvas e o aumento da ação de pestes e patógenos poderão derrubar a produção de alimentos nas regiões tropicais e subtropicais do planeta em pelo menos 20% até 2050.
Ou seja, haverá mais gente com muito menos comida.
Outros autores destacam, na Science, medidas para tentar enfrentar a situação, como desenvolver sistemas que permitam produzir mais com menos terra, energia ou água, e reduzir a poluição associada com os pesticidas agrícolas.
Battisti aponta que a chamada “revolução verde” na agricultura resultou num aumento de 2% na produção anual nos últimos 20 anos, especialmente com o uso de novas variedades de plantas e da melhor utilização da fertilização e da irrigação.
Pouca terra - Mas, apesar desses avanços, há pouca – ou mesmo nenhuma, em muitos lugares – nova terra disponível para plantio.
Por conta disso, mais inovações são necessárias para lidar com esse panorama adverso.
“Temos que pensar nas demandas de longo prazo por alimentos e nas ramificações ambientais e sociais de como iremos produzi-los”, escreveu Battisti.

Fonte: Jornal do Brasil
http://www2.faep.com.br/noticias/exibe_noticia.php?id=2200
Eu digo que é momento de toda a população mundial, líderes de Estado e especialistas darem mais atenção do que já é dado a essa problemática. Caso contrário, estamos mesmo fadados ao extermínio geral. Exagero meu? Espero estar muitíssimo equivocado. Papa João Paulo II já dissera que se for para matar a fome da população, que se cultive os transgênicos. E não foi à toa que afirmou o santo homem, pois já se previu esse grave problema mundial.

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