quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CASO NARDONI


Propositadamente ou não, a impressão que tenho é que o ser humano guarda em sua mais obscura e intrínseca psicológica a (pré) disposição em também cometer atos estarrecedores, entre eles, tirar a vida de entes queridos – que para eles não são tão queridos assim. E parece que essas atitudes excedem a forma mais primitiva do ser humano. O estranho é como alguns conseguem ser tão calculistas ao ponto de criar todo um cenário e toda uma encenação para ocultar a verdade dos fatos.


Por quê estou dizendo isso? Lembram-se do caso “Nardoni”, da pequena Isabella Nardoni que foi arremessada pela janela do 6º andar em março de 2008? Pois bem, entre algumas justificativas infundadas e encenações mirabolantes, o casal Nardoni, apostando que seu discurso persistente, auxiliado pelos choros crocodilianos, iria inocentá-lo, autorizou o advogado de defesa a ingressar com pedido de coleta de saliva do casal para ser analisado no Instituto de Criminalística, já que os Nardoni negavam que o sangue em pode da polícia fosse deles.

Parece que o feitiço virou contra os feiticeiros. Como afirma o promotor do caso, Francisco Cembranelli, “a defesa fez o pedido acreditando nos réus e acabou dando tudo errado para eles porque os réus mentiram”.

Taí. Vamos ver no que vai dar isso. Para mim, se realmente provar que são culpados, devem apodrecer na cadeia, sendo esquecidos para sempre, pois para a sociedade eles não servem mais. Se é que serviram para alguma coisa boa.

Lamento muito e tristemente pela garotinha Isabella, por sua mãe e familiares e pela família desses dois. Não estou condenando-os, mas contra fatos não há argumentos. A justiça decidirá por eles.

Sou cheio de defeitos. Porém não poderia deixar de dizer o quanto isso me entristece e me desaponta como ser humano, pois temos tudo para ser quase perfeitos, espelhando-nos à imagem de Jesus Cristo. Porém desapontamo-Lo com atitudes quase que inexplicáveis e incompreensíveis na concepção humana. E isso me faz cada vez mais refletir sobre uma questão que muito me faz pensar: por quê estamos aqui? Penso que não há motivo algum que leve alguém a tirar a vida de pessoas do bem. Não há.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê sua olhada, mas vê lá como vai olhar.