sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESTORINHA DE CUBA

Diz as más línguas (claro, afinal não é verdade que Cuba é assim) de que na década de 70 um jornal americano mandou pra lá um repórter. O editor combinou com o jornalista:

“Como lá não existe liberdade de imprensa, você nos escreve carta, com caneta. Se a carta vier com tinta azul, saberemos que o que você está escrevendo é verdade. Se vier com tinta verde, saberemos aqui que é tudo mentira, que é o contrário do que foi escrito. Assim, a gente engana os sensores cubanos, que lêem as cartas de todos.

E assim foi feito. Uma semana depois chega ao editor uma carta do jornalista, escrita com letra azul, que dizia:

“Cuba é uma maravilha! O povo, feliz, festeja pelas ruas o tempo todo. Não há desemprego, todos ganham bem. Os cubanos veneram Fidel Castro, desejando-lhe vida eterna”.

Como a carta veio escrita com caneta azul, era, pois — conforme o combinado — verdade. O editor do jornal ficou pasmo:

“Não é possível! Cuba tá bem assim!”

E continou lendo o relato do jornalista:

“Em Cuba, o comércio é muito forte. Os supermercados ficam lotados, o povo comprando o que gosta, com preços incrivelmente baratos. No comércio cubano tem de tudo, menos caneta de cor verde.

Bobagem. Imagina que não é possível em Cuba encontrar caneta na cor verde.


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